"As coisas mais lindas que alguém já me disse, vieram de você. No meio de uma conversa na madrugada, quando acordei cedo demais pra escrever, depois de um sonho maluco. Você, sem frases prontas ou decoradas, mas com a beleza do sentimento verídico e recém chegado, ainda gaguejava as palavras na boca, não por falta de certezas, mas porque só agora as tinha, pôde me dizer coisas lindas.
Eu que espalho palavras por aí, fiquei sem nenhuma, apenas admirada, admirando-o, em silêncio, sem resposta à altura, sem postura, me desfiz. Sempre me surpreendo quando menos espero, e quando menos espero é sempre mais - digo isso de você.
A coisa mais linda, você de braços abertos, sem defesas e admitindo seus medos, assim como eu. Medo de ser feliz demais agora e de não ser nunca mais, medo de mudar e de não mudar pra sempre. O medo é só uma cautela, não deve ser motivo de impedimento pra ser feliz e agora a gente começa a acreditar mais nisso.
Já me entreguei nos teus braços e agora chegou a tua vez de se aconchegar nos meus.
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