Ah! Escritores.

"(...) Então alguém o perguntou se já havia ouvido falar de algum dos seus que tivesse sido feliz 'muda de ofício', mas não escolheu, se descobriu, sempre quis e acredita na verdade que sempre foi, mesmo sem ser oficialmente, sem pretensões, só a nível de identificação de personalidade. Agora entendo a melancolia do seu ser e das muitas vezes em que sorria sem querer, da felicidade temporal, da solidão procurada e amores distantes, tudo isso sempre foi uma tendência aos bons de seu gênero, mas eu o queria perto, desejava ser um de seus amores, queria ser sua solidão. Um tipo clássico, magoado pela vida, tentando sobreviver, apesar. Quem sabe exista um tipo feliz e que ninguém conheceu ainda. Ah, escritores..."

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